O Ministério da Saúde divulgou a lista de 521 municípios brasileiros selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro.
A pasta ressaltou que, embora a vacina seja uma tecnologia importante no combate à doença, é fundamental manter outras estratégias de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Eder Gatti, diretor do departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, enfatizou que a vacina é uma adição às demais estratégias de controle e enfrentamento da dengue. Ele alertou que as pessoas vacinadas também não devem abrir mão dos cuidados individuais e com o ambiente local. A faixa etária escolhida para a vacinação é de 10 a 14 anos, grupo que apresenta um alto número de hospitalizações por dengue após os idosos.
A quantidade prevista de 6,5 milhões de doses fornecidas em 2024 pelo laboratório Takeda, fabricante da Qdenga, possibilitará a imunização de 3,2 milhões de pessoas ao longo do ano. O ministério sublinhou que a vacina é uma tecnologia complementar e que as demais estratégias de combate ao Aedes Aegypti devem ser mantidas.
O comunicado da pasta ressalta que a prevenção da proliferação do Aedes Aegypti continua sendo a medida mais eficaz no combate à dengue, uma vez que as larvas se desenvolvem em água parada. Medidas simples, como tampar caixas d’água, higienizar potes de água de animais de estimação e tampar ralos, são destacadas como essenciais. A pasta enfatiza a importância da colaboração da sociedade nesse esforço e recomenda inspeções regulares nas residências em busca de possíveis focos de larvas. Adicionalmente, sugere o uso de repelentes e a instalação de telas mosquiteiras, especialmente em regiões com maior registro de casos.
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