Romanelli discute com ministro de Minas e Energia retomada da termelétrica de Figueira

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Na última quarta-feira (21), em Brasília, o deputado Luiz Claudio Romanelli enfatizou ao ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, a urgência da retomada das operações da termelétrica de Figueira, no Norte Pioneiro. “Tive uma audiência produtiva com o ministro, discutindo a hibernação da termelétrica de Figueira, cujo impacto social e econômico na cidade e na região é significativo”, declarou Romanelli.

“Estamos prosseguindo com as discussões iniciadas há 15 dias com o secretário nacional de Energia Elétrica, Gentil de Sá Júnior, buscando soluções para reativar a usina de Figueira o mais rápido possível”, acrescentou Romanelli. Ele destacou o apoio à causa por parte da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT) e do deputado federal Pedro Lupion (PP).

A termelétrica de Figueira foi desativada pela Copel em 2023, com a concessão devolvida à União. “A paralisação da usina afeta não apenas Figueira, mas também as cidades vizinhas. A usina é um importante ativo econômico, gerando empregos, impostos e impulsionando o desenvolvimento regional”, enfatizou.

IMPACTO – Segundo dados do Dieese citados pelo deputado, as atividades econômicas relacionadas à geração de energia elétrica têm um impacto significativo em investimentos diretos e indiretos. “A interrupção das operações resulta em queda na renda regional e nas condições econômicas locais, exacerbando carências históricas da região.”

O ministro informou ao deputado que aguarda a aprovação no Senado do projeto de lei 11.247/2018, que estende o prazo para o fornecimento de energia por usinas a carvão até 2050. Essa medida beneficia as termelétricas de Candiota (RS) e Figueira (PR), cujos contratos estão vigentes apenas até 2028.

A Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM) ressalta a importância das usinas para garantir a segurança do sistema elétrico, representando apenas 0,8% da capacidade de geração no país. Segundo a ABCM, a matriz energética brasileira precisa ser diversificada para garantir segurança, não se limitando apenas a energias renováveis.

GERAÇÃO – A UTE Figueira, instalada na década de 1960, tinha capacidade de 13 megawatts (MW) e foi modernizada pela Copel em 2022, podendo agora gerar até 20 MW sem aumentar o consumo de carvão mineral. A Copel argumenta que a devolução da concessão faz parte de sua estratégia de descarbonização, alinhada com diretrizes nacionais de redução de emissões de gases de efeito estufa para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

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