O estado do Paraná continua a liderar na produção de frangos, respondendo por 34,2% da produção nacional. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, de abril a junho deste ano, foram abatidos 532 milhões de frangos, totalizando 1,07 bilhão no primeiro semestre, um recorde histórico.
O número de abates no primeiro semestre superou o recorde anterior, registrado no segundo semestre de 2022, em 3,6%. Além disso, representa um aumento de 7,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento da produção de frangos no Paraná é mais acentuado do que a média nacional, que teve um aumento de 2,2% no semestre.
Os números demonstram que o estado vem batendo sucessivos recordes semestrais de produção de frangos desde o segundo semestre de 2021, quando registrou mais de 1 bilhão de abates pela primeira vez.
O Paraná ampliou ainda mais sua liderança em relação a outros estados, representando mais de um terço da produção nacional. Rio Grande do Sul e Santa Catarina, os outros dois maiores produtores do país, têm 13% de participação cada.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de 5,8% na produção de frangos no Paraná. A média nacional, nessa comparação, foi de 4,7%.
Recorde de abates de suínos no Paraná
O levantamento do IBGE também revelou um recorde na produção de suínos no Paraná, com 5,9 milhões de unidades abatidas nos primeiros seis meses de 2023. Isso representa um crescimento de 2,3% em relação ao semestre anterior e mantém o Paraná como o segundo maior produtor de carne suína do Brasil, atrás de Santa Catarina.
A diferença entre esses estados está diminuindo, pois o Paraná registrou pela primeira vez a marca de 3 milhões de suínos abatidos em um trimestre. No início do ano, Santa Catarina respondia por 29,9% da produção nacional, enquanto o Paraná representava 20,5%. Nos últimos meses, a produção catarinense caiu para 29,7%, enquanto a produção paranaense aumentou para 21,4% do total nacional.
Quanto aos bovinos, o estado registrou um abate de 615 mil animais no primeiro semestre de 2023, uma queda de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
No setor de ovos de galinha, o Paraná teve o maior aumento trimestral, com 5,87 milhões de dúzias, seguido por Rio Grande do Sul (4,76 milhões), Ceará (4,42 milhões) e São Paulo (3,40 milhões). O estado é o segundo maior produtor de ovos do Brasil, com 10,1% da produção nacional, atrás de São Paulo (26,5%) e à frente de Minas Gerais (8,9%) e Espírito Santo (8%).
Texto adaptado de: A Folha do Sudoeste.
