Estado dialoga sobre fortalecimento das fronteiras junto à União e hidrogênio verde com o Senado

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O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, representou o Governo do Estado na 17ª Reunião do Subcomitê de Integração e Desenvolvimento Sul-Americano, promovido pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, em Brasília, no Distrito Federal, na tarde desta segunda-feira (18). O foco do encontro foi a discussão sobre as principais cidades fronteiriças brasileiras e a busca por projetos de integração regional.

Durante a reunião, Silva apresentou informações sobre as cidades paranaenses que fazem fronteira com países vizinhos, como Foz do Iguaçu (Argentina e Paraguai), Guaíra (Paraguai), Barracão, Santo Antônio do Sudoeste e Capanema (Argentina). As discussões abordaram questões comerciais e culturais, com ênfase nas operações da Polícia Federal e da Receita Federal, que frequentemente são desafiadoras nessas regiões de fronteira.

O secretário ressaltou que o Paraná já possui um Centro Integrado de Operações de Fronteira em Foz do Iguaçu, que pode ser um recurso valioso para lidar com as demandas nessas áreas.

Além disso, o Ministério se colocou à disposição para ampliar as discussões, e os próximos passos incluem a criação de uma agenda conjunta de coordenação para tratar desse assunto em nível federativo, com o envolvimento das embaixadas.

Silva também aproveitou a viagem a Brasília para apresentar o Plano de Hidrogênio Renovável do Paraná (H2) à Comissão Especial para Debate de Políticas Públicas sobre Hidrogênio Verde (CEHV) do Senado. O Paraná já conta com uma lei pioneira nessa área e está trabalhando no desenvolvimento do setor em colaboração com a Federação das Indústrias do Paraná (FIEP).

O secretário enfatizou que o Paraná está bem posicionado para liderar a produção de hidrogênio renovável, especialmente a partir de biomassa e eletrólise. A utilização desse recurso no mercado interno, na produção de biofertilizantes e como combustível de aviação está sendo considerada como uma oportunidade promissora para o Estado.

A estratégia do Paraná é contribuir com o desenvolvimento dessa nova fonte de energia tanto para o Brasil quanto para o mundo, aproveitando sua expertise na produção de energia limpa e renovável.

Texto adaptado de: A Folha do Sudoeste.

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