Universidades estaduais realizam intercâmbios para 229 estudantes ao longo de 2023

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O Governo do Estado está concentrando esforços para fortalecer a cooperação internacional e ampliar as oportunidades de formação acadêmica nas sete universidades estaduais do Paraná. Ao longo de 2023, diversas ações foram implementadas após uma chamada pública divulgada no ano anterior pela Fundação Araucária. Recursos na ordem de R$ 1 milhão foram distribuídos proporcionalmente entre as instituições de ensino superior para impulsionar a internacionalização.

A medida, em colaboração entre a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e a Fundação Araucária, possibilitou investimentos em diversas iniciativas. No ano passado, as sete universidades reuniram 229 estudantes e 221 professores em intercâmbios internacionais.

Um dos notáveis projetos foi o de mobilidade discente com foco na integração latino-americana pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Quatro estudantes de cursos de graduação e uma de doutorado realizaram disciplinas e pesquisas em universidades do Chile e do Peru durante o último semestre do ano anterior.

Mariana Ratz Scoarize, estudante do sétimo período do curso de Comunicação e Multimeios, participou desse grupo e destaca a relevância da mobilidade acadêmica internacional para sua formação pessoal e profissional. Ela enfatiza: “Além da vivência social e cultural em outro país, pude aperfeiçoar um novo idioma, expandir o meu currículo com disciplinas exclusivas e ter contato com novas ideias e formas de pensar a realidade, além das amizades que eu desenvolvi durante a mobilidade estudantil”.

Para facilitar diferentes formas de internacionalização no meio acadêmico, são estabelecidos acordos bilaterais visando valorizar uma formação contextualizada com desafios globais. O objetivo é incentivar pesquisas e permitir a descoberta de soluções mais inovadoras em diversas áreas do conhecimento.

Além de enriquecer a formação de estudantes, professores e técnicos, essa oportunidade contribui para a produção de literatura internacional, resultado da colaboração em pesquisas desenvolvidas em conjunto com instituições estrangeiras.

Renato Leão, coordenador do Escritório de Cooperação Internacional da UEM, ressalta a importância dessas iniciativas para o desenvolvimento de profissionais mais capacitados na relação interpessoal. Ele afirma: “A mobilidade acadêmica internacional, seja ela presencial ou virtual, permite não apenas o intercâmbio e a expansão do conhecimento científico, mas também o amadurecimento pessoal e o aprendizado intercultural. Oferece lições importantíssimas para o desenvolvimento de competências e torna os profissionais aptos para o mercado de trabalho, que está cada vez mais interconectado”.

Os acordos firmados com as instituições parceiras incluem o recebimento de estudantes estrangeiros para diversas atividades acadêmicas. Somente em 2023, 186 intercambistas de vários países participaram de disciplinas e programas de pesquisa, especialmente nos cursos das Ciências Agrárias e das Ciências da Saúde.

Foto: SETI-PR

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