Mercado estima crescimento econômico de 2,56% em 2023

InícioEconomiaMercado estima crescimento econômico de 2,56% em 2023

O mercado financeiro elevou a projeção do crescimento da economia brasileira para 2023, marcando 2,56%, uma elevação em relação à estimativa anterior de 2,31%. Essa informação foi divulgada no boletim Focus do Banco Central, que é lançado semanalmente e apresenta as projeções para os principais indicadores econômicos.

Para 2024, a expectativa é de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,32%. As projeções para 2025 e 2026 indicam uma expansão do PIB de 1,9% e 2%, respectivamente. No segundo trimestre deste ano, a economia brasileira registrou um crescimento de 0,9%, e uma alta de 3,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Inflação

A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é considerado o índice oficial de inflação do país, foi ajustada de 4,9% para 4,92%. As estimativas para os anos de 2025 e 2026 são de 3,5%. O Banco Central mencionou em seu último relatório que há uma probabilidade de 61% da inflação superar o teto da meta estabelecida para 2023.

Taxa de Juros

O Banco Central, visando atingir a meta de inflação, ajustou a taxa básica de juros, a Selic, para 13,25% ao ano. Após uma série de aumentos desde março de 2021, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes consecutivas desde agosto do ano passado. As projeções atuais indicam uma possível redução da Selic para 11,75% ao final de 2023 e 9% ao final de 2024.

Demanda e Cotação do Dólar

Em relação à política de juros, o aumento da Selic tem como objetivo controlar a demanda aquecida, influenciando assim os preços. Por outro lado, a redução da Selic pode tornar o crédito mais acessível, incentivando a produção e o consumo. Atualmente, a previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar é de R$ 4,98 para o final deste ano e R$ 5 para o final de 2024.

Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil.

Texto adptado de: Jornal Noroeste.

Compartilhe esta publicação