Após 2 meses de redução, inadimplência do consumidor cresce em janeiro

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Em janeiro deste ano, o número de consumidores inadimplentes no país aumentou, após dois meses consecutivos de queda, conforme levantamento da Serasa.

Comparado ao mesmo mês do ano anterior, houve um aumento, passando de 70,09 milhões para 72,07 milhões de pessoas inadimplentes.

Os principais motivos para a inadimplência nos anos de 2022 e 2023 foram o desemprego e a redução na renda, apontados por 29% e 22% dos endividados, respectivamente, em 2022, e por 12% e 20% em 2023.

O cartão de crédito permanece como a principal dívida entre os inadimplentes desde 2018, representando 55% das dívidas em 2023. Sete em cada dez brasileiros costumam parcelar suas compras, principalmente por não terem o valor total para pagamento à vista.

A satisfação em relação às finanças pessoais é baixa, com apenas 11% das mulheres das classes C, D e E e 16% das mulheres das classes A e B, além de 12% e 17% dos homens das mesmas faixas, respectivamente, declarando-se satisfeitos.

Para enfrentar a inadimplência, são necessárias medidas como combate ao desemprego, educação financeira, microcrédito e proteção do consumidor. O presidente do Instituto Locomotiva destaca a importância de políticas públicas que gerem emprego, formalizem o mercado de trabalho e promovam a educação financeira.

O Programa Desenrola Brasil, do Ministério da Fazenda, promove um mutirão de renegociação de dívidas até 28 de março, oferecendo descontos de até 96% e benefícios como pagamento parcelado sem entrada e prazo de até 60 meses para pagar. Mais de 700 empresas participam do feirão, com mais de 550 milhões de ofertas disponíveis.

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