Com um crescimento de 7,5%, o Paraná registrou a maior alta na atividade econômica entre os estados do Sul e Sudeste do Brasil em novembro de 2024, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os dados são do Índice da Atividade Econômica Regional do Banco Central (IBCr), divulgados nesta semana.
Santa Catarina registrou o segundo maior aumento, com alta de 6,2%, seguido do Rio Grande do Sul (4,5%), Minas Gerais (3,6%) e São Paulo (2,2%). Por outro lado, o Espírito Santo apresentou uma leve queda de 0,2%, enquanto o Rio de Janeiro teve retração de 3%. No contexto nacional, o Paraná apresentou crescimento quase duas vezes maior que a média brasileira, de 4,1%, e ficou na terceira posição entre todos os estados analisados, atrás do Amazonas (9,8%) e Pará (9,3%).
Na comparação entre novembro de 2024 e o mês imediatamente anterior, outubro, o Paraná também liderou o desempenho econômico das regiões Sul e Sudeste, com uma alta de 0,5%. O Rio Grande do Sul cresceu 0,3%, Santa Catarina 0,2%, e o Rio de Janeiro alcançou 0,1%. Por outro lado, registraram quedas o Espírito Santo (-0,1%), Minas Gerais (-0,3%) e São Paulo (-0,5%). A média brasileira no período foi um crescimento de 0,1%, conforme os dados do Banco Central.
O IBCr, divulgado mensalmente, é um indicador que considera o desempenho da economia nos setores agropecuário, industrial, de serviços e de comércio, a partir de pesquisas do IBGE. Jorge Callado, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), creditou o resultado ao bom desempenho da economia do estado em todos esses setores. “Um exemplo é a produção industrial, que cresceu 4,9% no Estado em novembro, enquanto o setor em todo o Brasil avançou apenas 1,7%. São dados que refletem a política de fomento aos investimentos privados e o empreendedorismo no Estado, de forma sustentável”, destacou.
Além das altas no setor industrial, o Paraná se destacou em outros indicadores analisados no período. O estado foi o terceiro maior gerador de empregos no País, com 167 mil novas vagas, e alcançou recordes de exportações pelo Porto de Paranaguá. Houve, ainda, crescimento acima da média brasileira nos setores de comércio e serviços, consolidando a posição de destaque paranaense na economia nacional.