IFPR Campus Palmas: Diretora Geral aborda encerramento da greve nas instituições federais de ensino

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Após mais de dois meses em greve, os professores das universidades federais aceitaram neste domingo, 23, a proposta do governo para retomada das aulas. No sábado, 22, os docentes e servidores técnico-administrativos da Educação Básica, Profissional e Tecnológica já tinham aceitado o acordo e anunciado o fim da greve, conforme reportagem do portal Terra.

A Diretora-Geral do IFPR Campus Palmas, Graciela Gehlen, esclareceu sobre o encerramento da paralisação e orientou os acadêmicos da instituição. Os calendários escolares serão ajustados conforme as necessidades de cada universidade, considerando que parte da greve ocorreu durante o período de férias estudantis, minimizando o impacto no calendário letivo.

Os servidores técnico-administrativos das universidades federais terão uma reunião do comando de greve ainda na manhã desta segunda-feira, 24, para avaliar o fim da paralisação. A assembleia será conduzida pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), entidade que representa a categoria.

Para encerrar a greve dos docentes, o governo federal propôs a reestruturação da remuneração com dois reajustes salariais: 9% em 2025 e 3,5% em 2026. A proposta não contemplou o reajuste ainda neste ano, demanda da categoria. Além disso, o governo se comprometeu a liberar o controle de frequência dos professores e revogar a ampliação da carga horária semanal em sala de aula, implementada em 2020, medida criticada por impedir a dedicação dos docentes em atividades de pesquisa e extensão.

Para os técnico-administrativos em educação, a proposta inclui recomposição salarial de 9% em 2025 e 5% em 2026, além de reajuste nos benefícios como auxílio-alimentação, auxílio-saúde suplementar e auxílio-creche. No entanto, ainda não houve equiparação desses benefícios com os dos demais poderes, conforme pleiteava a categoria.

Outras demandas apresentadas incluem a redução do intervalo para avanço na carreira, de 18 para 12 meses, a implementação do RSC, a aceleração da progressão por capacitação a cada 5 anos, e a mudança do parâmetro do piso salarial.

Texto adaptado de: A Folha do Sudoeste.

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