Educação inicia consulta pública para escolha do modelo cívico-militar

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A Secretaria de Estado da Educação (SEED-PR) divulgou o edital para a consulta pública que definirá a adesão de escolas estaduais de ensino regular ao modelo cívico-militar para o ano letivo de 2024.

O edital lista 127 escolas (do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio) para decidir sobre a adesão, abrangendo cerca de 80 mil alunos da rede estadual. Dentre elas, 27 estão em Curitiba, e as demais estão distribuídas em várias cidades do estado.

A consulta pública, agendada para 28 e 29 de novembro, será realizada nas próprias escolas listadas, com a participação de professores, funcionários, pais de alunos e estudantes maiores de 16 anos. Os responsáveis terão direito a um voto por filho menor de idade matriculado na escola, com a divulgação dos resultados em 5 de dezembro.

“O modelo dos colégios cívico-militares proporciona a ampliação do aprendizado devido à maior quantidade de aulas que é oferecida aos estudantes”, afirma o secretário estadual da Educação do Paraná, Roni Miranda. “O processo aprimora a qualidade do ensino com aulas adicionais de português, matemática e da unidade curricular exclusiva de cidadania e civismo, que proporciona conhecimento das leis, da Constituição Federal, além do papel dos três poderes, e de valores como ética, respeito e cidadania”, afirma o secretário.

O modelo cívico-militar no Paraná, iniciado em 2020, combina elementos da gestão civil com a presença de profissionais militares da reserva na administração e rotina escolar. O Programa Colégio Cívico-Militar do Paraná, implantado em 2021, resultou em 194 colégios nesta modalidade sob gestão estadual.

Além disso, 12 escolas cívico-militares com o modelo do programa nacional deverão passar à gestão do estado em 2024, quando o programa nacional será descontinuado. No total, aproximadamente 121 mil alunos estão matriculados em escolas cívico-militares, que foram instituídas em regiões com alta vulnerabilidade social e baixos índices educacionais.

Texto adaptado de: Jornal Novo Tempo

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