Manter o cachorro limpo é mais do que uma questão estética. O banho é um cuidado essencial para a saúde do pet, pois remove sujeiras, oleosidade, microrganismos e parasitas que podem causar problemas de pele, coceiras e odores desagradáveis. A frequência ideal dos banhos varia de acordo com o tipo de pelagem, estilo de vida e ambiente do animal, mas os veterinários recomendam, geralmente, um intervalo de 7 a 15 dias, utilizando produtos específicos para cães. No entanto, em algumas situações, o cachorro pode precisar de banho antes do prazo previsto. Confira os sinais mais comuns abaixo:
1. Cheiro forte e persistente
O mau cheiro é um dos sinais mais evidentes de que o cachorro precisa de um banho. Quando o odor se torna mais intenso e desagradável, especialmente nas áreas próximas às orelhas, ao pescoço e à barriga, pode indicar acúmulo de suor, sujeira e oleosidade. Este problema é ainda mais comum em raças com pelagem densa ou pele com dobras.
2. Pelagem opaca, grudada ou oleosa
A pelagem saudável de um cachorro costuma ser brilhante e suave ao toque. Quando o pelo fica grudado, com aspecto gorduroso, pesado ou emaranhado, é um sinal de que a oleosidade natural da pele está acumulada. O acúmulo de poeira e resíduos nos pelos pode, ainda, provocar formação de nós e desconfortos para o animal.
3. Sujeiras visíveis no corpo ou nas patas
Após passeios em lugares como parques, ruas ou áreas com terra, lama ou grama úmida, o cachorro pode acumular sujeira visível nas patas, barriga, traseiro ou focinho. Apesar de uma limpeza superficial com panos ou lenços umedecidos ajudar, o banho ainda é a melhor solução para remover totalmente as impurezas e prevenir irritações ou microrganismos na pele.
4. Coceiras frequentes e sem explicação aparente
Se o pet apresenta coceira constante, especialmente no dorso, pescoço ou orelhas, pode ser por acúmulo de sujeira ou oleosidade na pele. Nesses casos, um banho com shampoo adequado ao tipo de pele e pelo do animal tende a aliviar o desconforto. Se a coceira persistir, mesmo após a higienização, é imprescindível buscar um veterinário, já que o sintoma pode estar relacionado a dermatites, alergias ou parasitas.
5. Alterações na coloração dos pelos
Certas áreas da pelagem podem mudar de cor quando sujas, tornando-se amareladas, escuras ou avermelhadas, especialmente nas patas, no peito ou na barriga. Essas manchas costumam surgir quando o cachorro se arrasta no chão, passa por locais sujos ou entra em contato com poeira, poluição ou alimentos derramados.
6. Lambedura excessiva em regiões específicas
Se o cachorro lambe insistentemente partes do corpo, como patas, barriga ou base da cauda, isso pode ser um sinal de que ele está tentando se limpar ou aliviar um incômodo na pele. A lambedura em excesso pode indicar sujeira ou irritação no local. Se o comportamento persistir mesmo após o banho, é recomendado buscar orientação de um veterinário.
7. Contato com substâncias irritantes
Após exposição a areia da praia, água de piscina com cloro, lama, urina de outros animais ou produtos de limpeza, é importante dar um banho o mais rápido possível. Esses elementos podem causar irritação, coceira ou, em casos graves, intoxicação, caso o animal tente lamber os resíduos.
8. Períodos mais quentes e úmidos do ano
No verão e em dias mais úmidos, os cachorros transpiram pelas patas e a pele pode acumular umidade em dobras ou sob a pelagem, criando condições para o surgimento de fungos e bactérias. Nesses períodos, pode ser necessário aumentar a frequência dos banhos, sempre respeitando o tipo de pelo e as recomendações de um veterinário, para manter a pele do pet limpa e saudável.
