Ciptea facilita identificação e atendimento de pessoas com transtorno do espectro autista

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A Ciptea é um documento que garante atendimento prioritário em espaços públicos e privados, além de oferecer uma identificação formal para as pessoas com transtorno do espectro autista. Neste ano, até o momento, 4.458 pessoas já receberam a carteirinha.

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (Sedef), criou um número de WhatsApp para facilitar os atendimentos relacionados à confecção da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea). Os interessados podem entrar em contato pelo número (41) 3210-2457, pelo qual também poderão solicitar informações adicionais ou tirar dúvidas. O atendimento ocorre das 9h às 16h.

A emissão da carteirinha é gratuita, realizada de forma 100% online, e garante mais praticidade e segurança às pessoas autistas e suas famílias. Para a confecção da Ciptea, são necessários RG e CPF do autista e do responsável, uma fotografia recente do autista, um laudo médico digitalizado e um exame de tipo sanguíneo. O site www.carteiradoautista.pr.gov.br reúne todas as orientações para a solicitação do documento.

Desde a sua implementação, em 2020, o Paraná se consolidou como um dos pioneiros na emissão da Ciptea, atendendo, até o momento, 36.601 pessoas. Só neste ano, até agora, 4.458 carteirinhas foram emitidas. O Estado também realiza ações regionalizadas para confecção do documento nas unidades avançadas da Sedef. Estas ações estão programadas para acontecer entre 14 e 16 de abril em Paranavaí e Maringá; entre 22 e 25 de abril em Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Pitanga, Umuarama, Cianorte e Cornélio Procópio; e entre 28 e 30 de abril em Jacarezinho, Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu, Londrina, Apucarana e Ivaiporã.

Os trabalhos serão realizados nos escritórios regionais e demais instâncias de atuação da Sedef nesses municípios. A Secretaria é responsável pela elaboração de políticas públicas e pela garantia de direitos das pessoas com deficiência.

O secretário do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, ressaltou a importância da Ciptea. “Além de suas diversas funções, a Ciptea é fundamental para a coleta de dados e informações na área. Sem números precisos, a formulação de políticas públicas fica prejudicada, e é isso que buscamos: maneiras de sermos mais eficazes em nossas ações”, afirmou.

Carla Cristina Felicio Vieira Lourenço, técnica da Coordenação de Política Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, explicou que tanto as instituições que atendem pessoas com deficiência no Estado quanto a comunidade em geral podem utilizar o número de WhatsApp para solicitar informações e emitir a Ciptea. “Após a aprovação, a carteira ficará disponível digitalmente para impressão ou para uso no celular. Este é um documento importante para identificar, priorizar o atendimento em estabelecimentos públicos e privados, e facilitar o contato com a família em eventual necessidade”, destacou.

Luan Henrique Lucca, de 18 anos, funcionário terceirizado da Sedef e integrante da equipe responsável pela emissão da Ciptea, celebrou a existência do documento. “Gosto muito desta ideia. Ela é muito importante, pois o autismo não é visível. Então a carteira nos ajuda muito”, comentou.

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