Com a chegada do outono, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) destaca a importância de cuidados e hábitos saudáveis durante o clima frio e seco, visando a prevenção de doenças típicas da estação. Além das práticas saudáveis, a vacinação anual contra a gripe, já iniciada, desempenha um papel crucial, especialmente para os grupos de risco, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas, devido às complicações que a influenza pode acarretar à saúde.
Para fortalecer essas medidas, a Vigilância Epidemiológica elaborou esclarecimentos sobre a vacinação e os sintomas da gripe, com o intuito de desmentir informações incorretas sobre a doença. Além disso, reuniu informações sobre a inédita vacinação simultânea contra Covid-19, gripe e dengue no país.
A diferença entre gripe e resfriado reside no fato de que a gripe é causada exclusivamente pelo vírus Influenza, enquanto o resfriado comum pode ser desencadeado por diferentes tipos de vírus. Embora os sintomas sejam semelhantes, a gripe tende a ser mais grave, podendo resultar em complicações como pneumonia.
A vacina contra a gripe é essencial, uma vez que a imunização anterior diminui com o tempo e a proteção proporcionada pela vacina tem uma duração limitada. A transmissão da gripe ocorre principalmente por meio de gotículas respiratórias, enfatizando a importância das práticas de higiene e prevenção já amplamente divulgadas durante a pandemia de Covid-19.
A vacinação contra a gripe está disponível para grupos prioritários, incluindo crianças, profissionais de saúde, gestantes, idosos e pessoas com doenças crônicas, entre outros. As vacinas contra a gripe não causam a doença, pois são feitas com vírus inativados. O efeito protetor da vacina geralmente começa a se manifestar após cerca de duas semanas da vacinação.
É importante destacar que mesmo pessoas que já tiveram Covid-19 devem tomar a vacina contra a gripe, adiando-a até a melhora do quadro clínico. Além disso, as vacinas contra Covid-19 e gripe podem ser administradas simultaneamente, sem nenhum risco associado.
Por fim, é crucial observar um intervalo de pelo menos 24 horas entre a vacinação contra a dengue e outras vacinas, devido à necessidade de precaução com vírus inativados.
