Programa visa integração de mulheres no mercado de TI e ciência

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O Ministério das Mulheres lançou hoje (19), em Breves, Pará, o Programa Asas para o Futuro, visando aumentar a presença de jovens mulheres nos setores de tecnologia, energia, infraestrutura, logística, transportes, ciência e inovação.

O programa tem como alvo mulheres jovens de 15 a 29 anos em situação de vulnerabilidade social, especialmente negras, indígenas e de áreas periféricas, com o intuito de integrá-las ao mercado de trabalho.

Durante o evento de lançamento, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, destacou a abrangência nacional do programa, em colaboração com diversos órgãos governamentais, para impactar positivamente a vida de meninas e mulheres em todo o país. Ela enfatizou a importância de proporcionar oportunidades para as meninas brasileiras no mercado de trabalho e acreditar em seu potencial para fazer a diferença.

A iniciativa é fruto de uma parceria com a Secretaria-Geral da Presidência da República e conta com o apoio da Caixa Econômica Federal. A secretária executiva da Secretaria-Geral, Kelly Mafort, ressaltou a relevância do programa para promover a igualdade no mercado de trabalho e a autonomia econômica das mulheres.

O Programa Asas para o Futuro contará com um investimento de R$ 10 milhões e prevê atender cerca de 20 mil mulheres jovens por ano. Dentre as ações planejadas estão parcerias com diversos setores, como tecnologia da informação, energia, comércio exterior, ciência e inovação, visando capacitar e inserir mulheres em áreas tradicionalmente dominadas por homens.

Além disso, foram instalados quatro fóruns nacionais para dialogar com diferentes segmentos da sociedade civil, incluindo mulheres quilombolas, do campo, da floresta, das águas e do movimento hip-hop, buscando promover políticas públicas que atendam às suas necessidades específicas.

Por fim, os Ministérios das Mulheres e da Pesca e Aquicultura firmaram um acordo de cooperação técnica para fortalecer as organizações de mulheres pescadoras artesanais, visando promover sua autonomia econômica e garantir igualdade de direitos.

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