Paraná criará sete novos parques urbanos até o final de 2023

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O Paraná está prestes a inaugurar sete novos parques urbanos até o final de 2023. Os complexos de Jardim Olinda, Kaloré, São Tomé, Cruzeiro do Oeste, Ampére, Nova Londrina e Sapopema estão com mais de 70% das obras concluídas e serão abertos ao público para atividades de recreação ainda este ano.

O investimento total do Governo do Estado nesses projetos é de R$ 6.654.839,62, por meio do Instituto Água e Terra (IAT), com uma contrapartida das prefeituras dos municípios no valor de R$ 210.157,89.

Esses novos parques se somarão aos 25 equipamentos já inaugurados desde 2019, quando o projeto foi iniciado, totalizando 63 complexos disponíveis para os paranaenses. Além disso, outros 31 parques estão em fase de licitação ou execução, resultando em um investimento total de R$ 73 milhões ao final desta primeira fase.

Paula Coradin, coordenadora do Setor de Projetos Especiais da Diretoria de Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos do IAT, ressaltou que além de proporcionarem lazer aos municípios, os parques também são valiosos para a educação ambiental e a recuperação de áreas degradadas devido ao crescimento urbano.

“Os parques conveniados do projeto só podem ser construídos em áreas que apresentem algum tipo de dano ambiental, dentro do perímetro urbano de municípios. Geralmente são locais de fundo de vale que sofrem por ações erosivas, mas também podem ser áreas que sofrem com descarte de resíduos, nascentes assoreadas ou corpos hídricos comprometidos. Assim, desde o cadastro no programa, o município deve demonstrar no projeto as obras que serão realizadas para recuperar o dano ambiental do local”, explicou.

Além de proporcionar lazer, os parques também trazem benefícios sociais para o município, sendo os primeiros equipamentos de lazer e recreação em muitos casos.

Os parques também têm em comum a presença de recursos hídricos, indicando a existência de Áreas de Preservação Permanente Ecológica. Esses parques são planejados para garantir o equilíbrio do ciclo hidrológico do município.

O IAT também fornece mudas de árvores nativas produzidas nos viveiros estaduais, além de tubulações para obras que necessitam de escoamento para contenção de ações erosivas.

Além da recuperação ambiental, os parques contam com projetos de sustentabilidade, como o Poliniza Paraná, que visa a conservação de espécies nativas por meio da instalação de colmeias de abelhas sem ferrão, e o Espaço Educador Sustentável, que promove atividades de educação ambiental, incluindo hortas urbanas e jardins dos sentidos.

Como funciona

O processo de construção de um parque conveniado inicia com o envio de um pré-projeto pelos municípios ao Setor de Projetos Especiais do IAT para aprovação. Após a aprovação, o IAT repassa os recursos financeiros para a execução do projeto por meio de um convênio, de acordo com o andamento das obras. É necessário que o município possua a Licença Ambiental e a Outorga ou dispensa de outorga emitidas pelo Instituto.

Cidades contempladas

Nesta primeira fase do projeto, 60 cidades serão contempladas, sendo Alto Paraíso, Altônia, Ampére, Andirá, Arapongas, Araruna, Assaí, Boa Ventura de São Roque, Brasilândia do Sul, Califórnia, Cambará, Campina da Lagoa, Campo Mourão, Cianorte, Cidade Gaúcha, Cornélio Procópio, Corumbataí do Sul, Cruzeiro do Iguaçu, Cruzeiro do Oeste, Diamante do Norte, Flor da Serra do Sul, Formosa do Oeste, Guaíra, Itaguajé, Janiópolis, Jardim Olinda, Juranda, Jussara, Kaloré, Laranjal, Mangueirinha, Maria Helena, Marilena, Maringá, Marquinho, Marumbi, Moreira Sales, Nova Londrina, Nova Olímpia, Perobal, Pitanga, Primeiro de Maio, Quatiguá, Quatro Barras, Querência do Norte, Rondon, Santa Cecília do Pavão, Santa Cruz do Monte Castelo, Santa Isabel do Ivaí, Santa Mônica, Santo Antônio da Platina, Santo Antônio do Sudoeste, São João, São João do Ivaí, São Tomé, Sapopema, Tapejara, Terra Rica, Umuarama e Ventania.

Foto: Alessandro Vieira / Arquivo SEDEST.

Texto adaptado de: Jornal União.

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