No bairro Pitanga, em Palmas, as atividades de algumas empresas envolvidas em uma obra da futura Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) foram interrompidas na quarta-feira (23). Essa interrupção se deve à falta de pagamento por parte do Consórcio SES. Palmas, vencedor da licitação e integrante do conglomerado da Allonda Ambiental Engenharia Ltda. O valor total da licitação foi estabelecido em R$ 49,1 milhões. A conclusão da obra, conforme estimativa da Sanepar, está prevista para 2026.
O diretor associado da J. Costa Transporte e Terraplanagens, Jorlei Vaz Costa, expressou sua insatisfação com a situação. Ele explicou que sua empresa foi contratada pela Allonda de São Paulo para realizar serviços de terraplanagem. Apesar de terem iniciado o trabalho no dia 26 de abril, receberam apenas o pagamento de uma Nota Fiscal, restando um valor pendente de R$ 650 mil. Ele enfatizou que a J. Costa Transporte não é a única afetada, citando que outras seis ou sete empresas em Palmas estão enfrentando a mesma situação. A ausência de pagamento está afetando suas responsabilidades financeiras. Costa também mencionou que todos os impostos das Notas Fiscais já foram quitados.
Rafael Bohn, representante de uma empresa de segurança privada, compartilhou sua preocupação com a falta de pagamento. Ele informou que há aproximadamente quatro meses não recebem pela prestação de serviços para a Allonda Ambiental Engenharia Ltda. Bohn ressaltou que, como protesto, decidiram interromper a obra junto com outras empresas envolvidas. Eles também entraram em contato com o fiscal da Sanepar que supervisiona o projeto, mas até o momento não viram os resultados esperados. Bohn expressou a sensação de desespero que tomou conta da situação.
De acordo com informações do portal RBJ, o Consórcio reconhece que existem compromissos pendentes com alguns fornecedores locais de Palmas, mas está em processo de adotar todas as medidas necessárias para negociar e resolver a situação.
Texto adaptado de: A Folha do Sudoeste.
