A economia brasileira está mostrando sinais de recuperação robusta, principalmente devido ao impacto positivo dos pequenos negócios. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (15), a taxa de desemprego no país reduziu para 6,9% no segundo trimestre de 2024, marcando uma diminuição de um ponto percentual em relação aos primeiros três meses do ano. Esta queda foi observada em 15 das 27 unidades federativas.
Os pequenos negócios têm sido um pilar crucial nesta evolução, como indica um estudo do Sebrae baseado no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Essas empresas foram responsáveis por 777,2 mil novas vagas de emprego até o final de junho, representando cerca de 60% do total de empregos criados no período.
Décio Lima, presidente do Sebrae, destaca a transformação no mercado de trabalho. “Nós estamos vivendo o inusitado na economia brasileira. A geração de empregos no Brasil neste ano praticamente duplica a quantidade de vagas formais criadas em 2023. O Brasil voltou a ser de todo o povo brasileiro. Os grandes geradores deste processo no nosso país são os pequenos negócios. O que revela a retomada da distribuição de renda no país, trazida pelo governo do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin. Estamos com a menor taxa de desemprego dos últimos dez anos, em 6,9%. Aquecer a economia é colocar o povo no orçamento”, comenta Lima.
O levantamento do IBGE também apontou uma leve redução na taxa de informalidade, que passou de 38,9% no primeiro trimestre para 38,6% agora. As taxas mais altas foram registradas no Pará (55,9%), Maranhão (55,7%) e Piauí (54,6%), enquanto as mais baixas ocorreram em Santa Catarina (27,1%), Distrito Federal (29,8%) e São Paulo (31,2%).
A pesquisa ainda revelou um crescimento no rendimento total da população, que chegou a R$ 322,6 bilhões no segundo trimestre, refletindo aumentos tanto em relação ao trimestre anterior quanto ao mesmo período de 2023.
