A taxa de desocupação atingiu 6,5% no trimestre encerrado em janeiro deste ano, acima dos 6,2% apurados no trimestre anterior, finalizado em outubro de 2024. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. Este é o segundo aumento consecutivo do indicador, após o registro do menor nível da série histórica (iniciada em 2012) no trimestre encerrado em novembro de 2024, que foi de 9,1%.
Apesar do aumento na comparação trimestral, a taxa permanece abaixo do patamar registrado no trimestre encerrado em janeiro de 2024, quando era de 7,4%, segundo o IBGE. A população desocupada foi estimada em 7,2 milhões de pessoas no trimestre encerrado em janeiro de 2025, representando um aumento de 5,3%, equivalente a mais 400 mil pessoas, em relação ao trimestre anterior. Já na comparação anual, frente ao mesmo período encerrado em janeiro de 2024, houve uma redução de 13,1%, ou seja, menos 1,1 milhão de desocupados.
A população ocupada totalizou 103 milhões de pessoas no período analisado, uma queda de 0,6% em relação ao trimestre anterior (641 mil pessoas a menos). No entanto, o número é 2,4% superior ao registrado em janeiro de 2024, o que representa um acréscimo de 2,4 milhões de trabalhadores em um ano.
O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos ficou em R$ 3.343, registrando um crescimento de 1,4% no trimestre e 3,7% na comparação anual. A massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 339,5 bilhões, mantendo-se estável no trimestre, mas com um aumento de 6,2% (mais R$ 19,9 bilhões) no ano.