Curitiba, Maringá e Londrina mantêm posições no ranking global de ecossistemas de startups

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Repetindo os feitos de 2023 e 2024, três municípios paranaenses estão incluídos no Startup Ecosystem Index Report 2025, estudo realizado pelo instituto israelense StartupBlink e publicado no último dia 20. Curitiba, Maringá e Londrina figuram entre as 1.000 melhores cidades do mundo para a implantação e desenvolvimento de startups.

Curitiba ocupa a posição de terceira melhor cidade do Brasil, com 5.417 pontos e um crescimento de 8,5% no ecossistema, ficando atrás apenas do Rio de Janeiro (5.495 pontos) e de São Paulo (42.361 pontos). No cenário global, Curitiba aparece na 149ª colocação. Maringá está em 760º lugar na listagem, enquanto Londrina subiu 23 posições, passando do 907º lugar, em 2024, para o 884º em 2025.

Produzido anualmente pelo centro de pesquisa israelense, o relatório avalia critérios como facilidade para abertura e desenvolvimento de negócios, quantidade e qualidade das empresas de tecnologia instaladas, mapeando ecossistemas para startups em 100 países.

O secretário da Inovação e Inteligência Artificial, Alex Canziani, afirmou que o relatório demonstra como o Paraná tem se tornado uma potência em inovação. “Nosso estado vem se consolidando como uma referência em inovação e isso é um claro resultado dos investimentos estratégicos que o governo estadual vem fazendo, em parceria com as universidades, iniciativa privada e os municípios para criar um ambiente favorável para que empresas inovadoras possam crescer e se firmar no Paraná”, destacou.

Com o Vale do Pinhão, um robusto ecossistema de inovação e diversas iniciativas de fomento a startups, Curitiba possui três startups avaliadas em U$1 bilhão, conhecidas como unicórnios. São elas: Ebanx, especializada em processamento de pagamentos de compras; MadeiraMadeira, uma plataforma de produtos para casa; e Olist, que oferece serviços de e-commerce para conectar pequenos vendedores a grandes vitrines on-line.

Maringá e Londrina, polos importantes das regiões Noroeste e Norte do estado, têm se destacado pelos investimentos em inovação, desenvolvendo iniciativas como parques tecnológicos e fomentando a participação de universidades, empresas e setores sociais no aprimoramento das cadeias produtivas.

Um exemplo dos esforços voltados à inovação é a construção do Centro de Inovação dentro da Universidade Estadual de Londrina (UEL). As obras começaram em março com um investimento total de R$ 50 milhões, que conta com a participação do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Inovação e Inteligência Artificial (SEIA), da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Fundação Araucária. O prédio do Centro de Inovação está sendo construído pela família Yoshii, por meio da A.Yoshii General Construction, que doou o projeto arquitetônico e investiu R$ 12 milhões na obra. Este será o primeiro parque tecnológico de uma universidade estadual do Paraná, abrigando desde incubação de startups até o scale-up (fase mais avançada de desenvolvimento).

Outro destaque do ecossistema estadual é o Paraná Anjo Inovador, um programa de incentivo financeiro a startups. Na primeira edição, lançada em 2023, o programa contemplou 68 startups com aportes de até R$ 250 mil cada para o desenvolvimento de produtos, serviços e soluções inovadoras. Das empresas aprovadas no primeiro edital, 21 são de Curitiba, que lidera o número de iniciativas apoiadas, seguida por Maringá, com dez startups, e Londrina, com cinco.

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