No setor industrial brasileiro, a fabricação de alimentos se destaca como o segmento com o maior número de trabalhadores, representando 22,8% do total de 8,3 milhões de empregos na indústria em 2022. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Industrial Anual (PIA) Empresa.
Além disso, outros setores significativos em termos de ocupação foram a indústria de confecção de artigos do vestuário e acessórios, com 7%, e a fabricação de produtos de metal, excluindo máquinas e equipamentos, com 5,9%.
Em 2022, o estudo abrangeu 346,1 mil empresas industriais empregadoras, que juntas geraram uma receita líquida de vendas de R$ 6,7 trilhões. O valor de transformação industrial alcançou R$ 2,5 trilhões, sendo que 89,3% desse montante provém das Indústrias de transformação.
A pesquisa revelou que 97,3% dos trabalhadores estavam empregados nas Indústrias de transformação, mantendo-se estável em relação a 2013, quando o percentual era de 97,5%. O salário médio na indústria brasileira em 2022 foi de 3,1 salários mínimos, uma redução de 0,3 salários mínimos em comparação a 2013.
O IBGE também divulgou a Pesquisa Industrial Anual – Produto (PIA-Produto), que incluiu cerca de 3.400 produtos e serviços industriais em mais de 33,1 mil empresas. Entre os produtos com maior receita líquida de vendas em 2022, destacam-se óleos brutos de petróleo, impulsionados pelo aumento da cotação do barril de petróleo, e óleo diesel, influenciado pelo incremento no seu preço.
Esses dados refletem a dinâmica e a relevância dos diferentes segmentos industriais no panorama econômico nacional.