Orquestra Sinfônica do Paraná comemora 40 anos com concertos gratuitos e programação especial para 2025

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Em 2025, a Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) celebra quatro décadas de história com uma programação especial ao longo do ano. Entre os destaques, está a apresentação da “Sinfonia da Ressurreição”, de Gustav Mahler, que ocorrerá entre os dias 28 de maio e 1º de junho sob regência do maestro Roberto Tibiriçá. O espetáculo contará com a soprano Gabriela Pacce, a mezzo Ana Luiza Beneditti e coro.

A primeira grande apresentação do ano será o concerto “Mostly Mozart”, no dia 15 de fevereiro, às 16h, no Museu Oscar Niemeyer (MON), integrando a série “OSP no Museu Niemeyer”. Dedicado ao compositor Wolfgang Amadeus Mozart, o evento incluirá o moteto “Exultate, jubilate” e a “Sinfonia nº 36” em Dó Maior, K. 425, conhecida como “Linz”, composta em apenas três dias. Os concertos gratuitos no vão-livre do MON acontecerão ao longo do ano, sempre aos sábados, nas seguintes datas: 5 de abril, 5 de julho, 6 de setembro, 8 de novembro e 6 de dezembro. Não será necessário retirar ingressos para essas apresentações.

No dia 21 de fevereiro, a OSP se apresentará em Almirante Tamandaré, no Centro de Convenções Prefeito Sebastião Natal Colodel, no Parque Anibal Khoury. O concerto, marcado para as 20h, incluirá a abertura da ópera “O Guarani”, de Carlos Gomes, além de clássicos de Gioacchino Rossini, J. Strauss e Piotr Tchaikovsky.

A tradicional Série Ouro integra as comemorações e terá um concerto em homenagem aos 150 anos de Maurice Ravel. As apresentações ocorrerão entre os dias 10 e 12 de março e de 20 a 23 do mesmo mês, no Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, no Teatro Guaíra, marcando a abertura da temporada 2025. O repertório incluirá “La valse”, o concerto para piano em sol maior com o pianista Fabio Martino como solista e o icônico “Bolero” de Ravel. Já nos dias 12 e 15 de junho, o segundo concerto da Série Ouro trará obras de Richard Wagner, como “Os mestres cantores” e “Prelúdio e morte de amor”, além da “Sinfonia nº 4” de Piotr Ilich Tchaikovsky.

Fundada em 28 de maio de 1985, a OSP se consolidou como a primeira e maior orquestra pública do Paraná. Inicialmente composta por 61 músicos selecionados em concurso nacional e conduzida pelo maestro Alceo Bocchino, com Osvaldo Colarusso como assistente, a OSP construiu um repertório diversificado com cerca de 900 obras de 250 compositores. Desde então, realizou mais de 1.000 apresentações dentro e fora do estado, destacando-se por colaborações com outros corpos artísticos do Teatro Guaíra em ballets e óperas memoráveis como “O Quebra-Nozes”, “Carmen” e “Aída”.

Ao longo de sua trajetória, a OSP esteve sob a regência de importantes maestros, como Jamil Maluf, Alessandro Sangiorgi, Osvaldo Ferreira, Stefan Geiger e Roberto Duarte. Atualmente, Roberto Tibiriçá, que ocupa a cadeira número 5 da Academia Brasileira de Música, é o regente titular da orquestra. “A Orquestra Sinfônica do Paraná está entre as melhores do país, e me sinto honrado por estar à sua frente neste momento em que o Teatro Guaíra celebra seus 140 anos”, afirma Tibiriçá.

Um dos diferenciais do trabalho da OSP é a realização de ensaios no palco do Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto, local onde ocorrem a maioria de suas apresentações. Segundo Tibiriçá, essa prática “facilita o trabalho dos músicos”, pois possibilita uma compreensão prévia da acústica do espaço, garantindo maior qualidade durante as apresentações.

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