Novo plano para servidores da Educação deve ser apresentado pelo governo

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O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou nesta terça-feira (16) que o governo planeja alocar mais recursos para atender às demandas dos servidores técnico-administrativos e professores das universidades e institutos federais, que atualmente estão em greve em diversas regiões do país.

“O governo já indicou a disponibilidade de recursos adicionais para negociar com os servidores técnicos e professores, não apenas em relação ao plano de cargos e salários, mas também ao reajuste salarial para essa categoria”, afirmou Santana. Uma nova proposta será apresentada até sexta-feira (19).

O ministro abordou a greve durante uma reunião da Comissão de Educação do Senado, enfatizando os esforços do governo para encerrar o movimento grevista. Ele destacou que o Ministério da Educação não tem capacidade financeira para aumentar a proposta salarial por conta própria.

“O orçamento do MEC não comporta qualquer mudança adicional em termos de pessoal ou para os servidores. Portanto, será necessário um complemento orçamentário dentro do espaço fiscal disponível”, explicou o ministro, sem divulgar o valor reservado para os professores e técnicos administrativos das instituições federais de ensino.

Santana informou que o anúncio oficial será feito pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, que está liderando as negociações com os servidores. O ministro também expressou sua preocupação com os impactos negativos da greve no Brasil e nos alunos.

A greve, que teve início em 3 de abril, conta com a adesão de pelo menos 360 unidades de ensino, de acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica. As demandas incluem recomposição salarial e reestruturação das carreiras.

Os professores das universidades federais iniciaram uma greve nacional em 15 de abril, rejeitando a proposta do Ministério da Gestão. Eles exigem um reajuste de 22,71% em três parcelas anuais. A proposta do governo inclui aumentos em benefícios como auxílio-alimentação e assistência pré-escolar, mas não prevê reajuste salarial.

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