O Paraná continua a mobilizar ajuda para o povo gaúcho afetado pelas recentes chuvas. Após o envio de mais de 190 toneladas de donativos nesta segunda-feira (6), a Sanepar, a pedido do Governo do Estado, está preparando o envio de caminhões-pipa para auxiliar no reabastecimento de Porto Alegre e região. A ação faz parte da campanha SOS RS, coordenada pelo Gabinete da Primeira-Dama e a Defesa Civil Estadual, com apoio do prefeito de Curitiba, Rafael Greca.
Nesta terça-feira (7), cinco caminhões-pipa, com capacidade para até 12 mil litros de água cada, serão enviados, dois de Curitiba e os demais de Ponta Grossa, Pato Branco e Foz do Iguaçu. Eles buscarão água em estações preservadas no Rio Grande do Sul.
Além disso, a Sanepar disponibilizou três reservatórios modulares com capacidade para 70 mil litros cada, equipados com sistema de pressurização para facilitar o reabastecimento. Uma equipe composta por um engenheiro mecânico, três eletricistas e motoristas viajará para operar os equipamentos e veículos até a normalização do abastecimento nos municípios gaúchos.
“A Sanepar tem sido parceira da sociedade nos momentos de dificuldades. Foi assim na pandemia de Covid-19 e nas enchentes do ano passado. E agora não poderíamos deixar de ajudar nossos irmãos do Rio Grande do Sul”, afirma Claudio Stabile, diretor-presidente da Sanepar.
Além das 190 toneladas já enviadas, outras 300 toneladas estão sendo separadas para envio ao longo desta semana. Os quartéis do Corpo de Bombeiros, sedes das Brigadas Comunitárias e unidades do Instituto Água e Terra continuam recebendo doações.
A Ceasa-PR também está organizando a doação de alimentos secos e água, em parceria com o Sindicato dos Permissionários. Desde o início das chuvas, o governo do Paraná enviou equipes do Corpo de Bombeiros e policiais militares para resgatar 786 pessoas ilhadas. Uma aeronave do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas e um avião da Casa Militar também foram mobilizados para ajudar no transporte de suprimentos e no resgate de vítimas.
Até o momento, o governo do Rio Grande do Sul confirmou 83 mortes e ainda há 111 desaparecidos. Cerca de 149 mil pessoas estão desalojadas ou desabrigadas.
