PIB brasileiro cresce 2,5% no 1º trimestre, com destaque para serviços e indústria

InícioNotíciasPIB brasileiro cresce 2,5% no 1º trimestre, com destaque para serviços e indústria

A economia brasileira iniciou 2024 com um crescimento de 2,5%, em comparação com o primeiro trimestre de 2023. Esse resultado positivo, divulgado pelo IBGE nesta terça-feira (4), representa uma retomada após a leve queda de 0,1% no último trimestre do ano passado.

Os principais motores do crescimento foram os setores de serviços (3%) e indústria (2,8%), impulsionados, respectivamente, pelo consumo das famílias e pela alta da produção de bens como petróleo, gás e minério de ferro. Já a agropecuária (-3%) foi o único setor a apresentar queda, impactada por safras menores de soja, milho, fumo e mandioca.

Na esteira da melhora do mercado de trabalho, taxas de juros e inflação mais baixas, e programas governamentais de auxílio, o consumo das famílias cresceu 4,4% no trimestre, impulsionando o PIB.

A Formação Bruta de Capital Fixo (indicador de investimento) subiu 2,7%, mostrando confiança na economia brasileira. As exportações (6,5%) também tiveram bom desempenho, enquanto as importações (10,2%) cresceram mais, impactando negativamente a balança comercial.

Em relação ao último trimestre de 2023, o PIB brasileiro cresceu 0,8%, com destaque para o setor de serviços (1,4%). Esse resultado positivo é o maior desde o segundo trimestre de 2023.

A melhora do mercado de trabalho, taxas de juros e inflação mais baixas, e a continuidade dos programas de auxílio às famílias foram os principais fatores que impulsionaram o consumo das famílias e, consequentemente, o crescimento da economia no trimestre.

No acumulado dos últimos 12 meses (março de 2023 a março de 2024), o PIB brasileiro cresceu 2,5%, com destaque para a agropecuária (6,4%), indústria (1,9%) e serviços (2,3%).

Chuvas no Rio Grande do Sul ainda não impactam dados

Os dados do PIB ainda não capturam os efeitos das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul em abril e maio deste ano. O impacto da tragédia na economia do estado, que representa cerca de 6,5% do PIB nacional, só será conhecido nas próximas pesquisas mensais.

Compartilhe esta publicação

WhatsApp
Fale conosco pelo WhatsApp 👋