Estação do IDR-Paraná amplia diversificação na cultura da maçã com novos projetos

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A Estação do IDR-Paraná, em Palmas, ampliou suas técnicas de plantio e manejo visando a eficiência da atividade, qualidade dos frutos e facilitação da colheita. O sistema Guyot duplo invertido foi adotado na produção de maçãs, com resultados iniciais positivos. Para discutir esse avanço, a reportagem entrevistou o Gerente/Gestor da Estação, Wilson Schveiczrski, e o Engenheiro Agrônomo, Felipe Campos.

Schveiczrski explicou que estão sendo testados sete sistemas diferentes de condução de plantas, todos com alta sanidade e produtividade. Ele destacou que o novo modelo otimiza a colheita, eliminando a necessidade de escadas, o que reduz custos, mão de obra e o uso de agrotóxicos. A produtividade pode chegar a 42 toneladas por hectare, e o tamanho reduzido das árvores facilita a manutenção.

Felipe Campos acrescentou que a Estação de Palmas está experimentando uma nova arquitetura de plantas, com sistema bi dimensional e eliminação dos demais ramos. Apesar do tamanho reduzido, as plantas apresentam produtividade acima da média regional. A ideia é também mecanizar o processo devido à facilidade de manejo. Os estudos estão em curso há 4 a 5 anos.

Em relação às condições climáticas, Campos destacou que o ano de 2023 foi atípico, com falta de frio e excesso de chuva, mas mesmo assim, o sistema mostrou boa produtividade. Ele ressaltou que a exposição à luminosidade melhora a coloração das frutas e evita pragas.

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