O Governo do Paraná anunciou novos investimentos em infraestrutura energética para impulsionar o desenvolvimento industrial em diversas regiões do estado. Em Maringá, serão construídos oito quilômetros de rede para o segmento industrial, além de 19 quilômetros que conectarão Londrina, Cambé e Rolândia, e 34 quilômetros que atenderão o bairro Gleba Palhano, em Londrina, área conhecida pelo valor imobiliário e intenso comércio.
Outro projeto significativo envolve a Região Metropolitana de Curitiba, onde a Compagas planeja instalar 52 quilômetros de gasoduto entre Araucária e Lapa. Com um investimento de R$ 108 milhões, o gasoduto visa atender não apenas um importante polo agroindustrial, mas também a fábrica do Grupo Potencial Biodiesel, em Lapa, que é uma das maiores do Brasil e uma das cinco maiores do mundo, produzindo aproximadamente 900 milhões de litros de biodiesel anualmente.
Além do gasoduto, foi firmado um compromisso para a implantação de dois dutos de biocombustível entre Araucária e Lapa, com um investimento estimado em R$ 200 milhões pela Potencial. Esses projetos estão inseridos no novo contrato de concessão da Compagas, que entra em vigor em julho e estabelece metas para aumentar a oferta de gás natural e biometano, além de expandir o atendimento para novas regiões no Paraná ao longo dos próximos 30 anos.
Durante o anúncio, o governador Ratinho Junior destacou o potencial do Paraná na geração de energia renovável, especialmente através do biogás e biometano, provenientes de resíduos de animais e biomassa vegetal. Ele enfatizou o papel estratégico desses recursos na sustentabilidade ambiental e no desenvolvimento econômico do estado.
Rafael Lamastra Junior, CEO da Compagas, complementou que a inclusão do biometano na matriz energética contribui significativamente para atender demandas ambientais, ESG (Environmental, Social and Governance) e dos clientes da empresa, fortalecendo o Paraná como líder na produção de biogás no Sul do Brasil.
Texto adaptado de: Jornal Noroeste
