A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) está promovendo um treinamento para seus servidores de inspeção de colheitadeiras, em parceria com o Sistema FAEP/Senar-PR, com o objetivo de reforçar as medidas preventivas contra Amarathus palmeri no estado. O curso começou na última segunda-feira (24) e está programado para encerrar no dia 12 de julho, no Centro de Treinamento Agropecuário (CTA) da Faep/Senar-PR, em Assis Chateaubriand, região oeste do Paraná.
Dividido em quatro turmas de aproximadamente 15 participantes cada, totalizando 60 servidores, o treinamento é essencial para aplicar a Portaria Adapar nº 129/2024 e mitigar o risco de introdução dessa praga no Paraná. Renato Rezende Young Blood, Chefe do Departamento de Sanidade Vegetal da Adapar, destaca a relevância da capacitação diante da recente detecção de Amarathus palmeri no Mato Grosso do Sul e da ausência de registros no Paraná, ressaltando a necessidade de aprimorar as ações preventivas.
A Amaranthus palmeri, considerada uma das pragas de maior risco fitossanitário para o país, pode produzir de 100 mil a 1 milhão de sementes por planta, impactando severamente a agricultura com aumento dos custos de produção e uso excessivo de herbicidas.
O plano de ação da Adapar, em vigor desde fevereiro do ano passado, visa não apenas proteger a agricultura paranaense contra Amarathus palmeri, mas também contra outras plantas daninhas resistentes e pragas diversas. A Portaria nº 129/24 estabelece rigorosos procedimentos para a entrada de máquinas e implementos agrícolas no Paraná, com inspeções intensificadas nos Postos de Fiscalização do Trânsito Agropecuário nas fronteiras com Mato Grosso do Sul, São Paulo e Santa Catarina.
A disseminação de plantas daninhas resistentes ocorre principalmente através do transporte de máquinas com solo aderido ou resíduos vegetais, destacando a importância das medidas preventivas adotadas pela Adapar para proteger a agricultura paranaense.