MPPR e PMPR emitem comunicado conjunto sobre o ocorrido com torcidas organizadas em Curitiba

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Em relação aos incidentes envolvendo as torcidas organizadas dos times Coritiba Foot Ball Club e Cruzeiro Esporte Clube, ocorridos no domingo, 12 de novembro, no Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba, a Polícia Militar do Paraná e o Ministério Público do Paraná, por meio da Promotoria de Justiça de Defesa ao Consumidor da capital, emitiram as seguintes informações:

Administrativamente, a PMPR, com apoio do MPPR e seguindo as diretrizes da Lei Geral do Esporte, determinou que a torcida organizada Império, para evitar atos de violência, está proibida de entrar nos estádios no Paraná com vestimentas que a identifiquem, bem como portando materiais como mastros e baterias. No caso das torcidas organizadas do Cruzeiro, os fatos estão sendo encaminhados para providências do Ministério Público do Estado de Minas Gerais.

Por medida cautelar, levando em conta os danos estruturais causados pelo incidente, a PMPR suspendeu imediatamente o laudo de segurança para a utilização do espaço até que suas condições de segurança e utilização sejam reavaliadas. A PMPR ainda determinou que, daqui para frente, sempre que houver qualquer situação de violência com danos nos estádios no estado, este laudo de segurança será suspenso.

Além da questão dos danos no estádio, a suspensão foi motivada pela localização de um artefato improvisado (bomba caseira), situação que exigiu a presença do esquadrão antibombas da PMPR no local.

O MPPR instaurou hoje inquérito civil em relação à torcida organizada Império e ao Coritiba Foot Ball Club para a devida apuração de responsabilidades.

Devido a situações de violência ocorridas em jogos anteriores, em julho deste ano, o MPPR já havia deliberado administrativamente pelo afastamento da Império dos jogos por três meses. O entendimento da Promotoria é que os novos fatos indicam que a questão agora deve ser analisada pelo Judiciário, especialmente em relação a um possível afastamento da organizada dos estádios, conforme os dispositivos indicados pela Lei Geral do Esporte, o que pode resultar no afastamento de eventos esportivos por até 5 anos.

Representantes da Delegacia Móvel de Atendimento a Futebol e Eventos (Demafe), da Polícia Civil, também participam da apuração dos fatos e estão tratando da identificação de todos os envolvidos nos confrontos para a devida responsabilização individual de cada um.

Texto adaptado de: Folha do Norte

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