Lula promete reduzir custo de vida e ampliar acesso à cesta básica

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quarta-feira (5), que irá trabalhar para reduzir o custo de vida no Brasil e tornar a cesta básica de alimentos mais acessível à população. Durante entrevista a rádios de Minas Gerais, Lula destacou que o governo “leva muito a sério” a inflação, que atualmente está “razoavelmente controlada”. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, em 2024, a inflação oficial fechou em 4,83%, com o grupo de alimentos e bebidas sendo o principal responsável pela alta no custo de vida ao longo do ano anterior.

“Nós levamos [a inflação] muito a sério e eu acho que está razoavelmente controlada”, declarou o presidente. Ele ainda ressaltou: “Nós temos consciência que nós vamos baixar a inflação, nós temos consciência que nós vamos baixar o custo de vida, e nós temos consciência que a cesta básica vai ficar mais acessível ao povo brasileiro, porque é disso que o povo precisa, alimento barato de qualidade na mesa, e o governo inteiro está trabalhando com isso”.

Lula reconheceu que determinados alimentos continuam com preços elevados e afirmou que o governo tem dialogado frequentemente com setores produtivos e de distribuição para baratear esses produtos. “Por exemplo, a carne tá muito alta, nós temos outros produtos que estão altos e nós precisamos discutir com os setores por que esses preços cresceram tanto de 12 meses para cá? Porque a verdade é que, em 2023, a carne caiu 30% e depois ela voltou a subir. Não tem um único fator que mostra o preço das coisas. O que nós precisamos é tentar ajustar, porque a inflação causa muito prejuízo ao povo trabalhador”, explicou.

O presidente também demonstrou preocupação com o impacto do aumento dos preços dos combustíveis. Recentemente, a Petrobras anunciou reajustes no valor do litro do óleo diesel, que acumulou defasagem de preço devido ao dólar nos últimos meses. Segundo Lula, o governo está discutindo medidas para reduzir o impacto desse reajuste no transporte e, consequentemente, no preço dos alimentos. “Nós estamos discutindo para saber o seguinte, como é que a gente faz a compensação na hora que você tem um reajuste em que esse reajuste pode impactar no preço do transporte e o transporte impactar no preço do alimento”.

Na mesma entrevista, concedida às rádios Itatiaia, Mundo Melhor e BandNews FM BH, o presidente foi questionado sobre a possibilidade de o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ser indicado como ministro, além de rumores de que ele poderia disputar o governo de Minas Gerais em 2026 como candidato da base do PT. Lula afirmou que não está com pressa para realizar uma reforma ministerial, mas que deseja “ajustar as peças que nós temos que trocar”.

O PSD, que integra a base governista, já ocupa três pastas na Esplanada: o Ministério de Minas e Energia, com Alexandre Silveira; o da Agricultura e Pecuária, com Carlos Fávaro; e o do Turismo, com Celso Sabino. Lula garantiu que Silveira não será substituído. “Não há porque mexer numa coisa que está fazendo uma revolução no setor energético brasileiro e no setor de minas desse país”, afirmou, elogiando o desempenho do ministro. Sobre outras mudanças, o presidente afirmou que pretende discuti-las em conjunto com o PSD e partidos aliados.

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