Instituto Água e Terra orienta sobre como agir ao avistar onças em áreas urbanas

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Com o recente aparecimento de onças em áreas urbanas de grandes cidades do Paraná, como Londrina, Toledo e Colombo, o Instituto Água e Terra (IAT) tem intensificado as orientações à população sobre como agir nestas situações. A presença destes animais em risco de extinção nas cidades é um sinal da recuperação ambiental do estado, mas também suscita preocupações sobre a segurança pública.

O IAT, órgão responsável pelo manejo da fauna silvestre no Paraná, aconselha que as pessoas evitem qualquer tipo de contato com esses animais selvagens, que geralmente retornam ao seu habitat natural. “Por mais boa intenção que se tenha, não é permitido que se faça arapucas, armadilhas ou coisas assim. Isso pode ser enquadrado como crime ambiental, passível de processo e multa. Pedimos para que, quando de encontrar um animal de grande porte, acione o IAT imediatamente”, destaca o biólogo Mauro Britto.

Na área rural, onde predadores naturais como as onças são frequentemente vistos como ameaças, Britto ressalta que os danos causados por esses animais são menores comparados a outros problemas comuns, como atolamentos, doenças infecciosas e acidentes de manejo. “Vale lembrar que as orientações para a prevenção a ataque de predadores inclui também um melhor manejo da propriedade, oferecendo maior segurança ao proprietário rural e ao animal, como a instalação de luzes e alarmes”, afirma Britto.

O IAT disponibiliza o Guia Orientativo de Prevenção à Presença ou Ataque de Onças para fornecer informações adicionais e recomendações específicas para lidar com esses encontros.

Foto: Denis Ferreira Netto/SEDEST/IAT.

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