A Cohapar concluiu nesta segunda-feira (6) a entrega de 100 casas do Conjunto Habitacional Lagoa Dourada em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. As obras foram inteiramente financiadas pelo Tesouro Estadual, com investimento superior a R$ 11,2 milhões. Além disso, o Programa Casa Fácil – Modalidade Financiamento destinou R$ 1,4 milhão em subsídios a 95 beneficiários para facilitar a aquisição das unidades habitacionais. Os repasses de R$ 15 mil por família foram administrados pela Cohapar, beneficiando grupos com renda máxima de até três salários mínimos, dentro dos critérios do programa. Esses recursos ajudaram a reduzir o custo dos imóveis e aliviaram os valores das parcelas de financiamento.
O apoio do Estado também incluiu um convênio de R$ 336 mil com a Copel para estabelecer o fornecimento de energia elétrica no conjunto, sem custos adicionais aos moradores. O município de Foz do Iguaçu participou da iniciativa com a doação do terreno, realizada pela FozHabita, enquanto a construção foi executada pela Construtora Guilherme, empresa contratada pela Cohapar por meio de licitação. A Companhia também foi responsável pela seleção dos beneficiários e pelo acompanhamento completo das obras.
As moradias apresentam dois formatos arquitetônicos, com áreas de 44,12 m² e 49,64 m², sendo este último adaptado para pessoas com deficiência. Todas as unidades possuem dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço externa, com terrenos que permitem futuras ampliações. Os valores variam conforme a metragem e os imóveis foram financiados pela própria Cohapar em até 420 meses, com juros de 2% ao ano e sem cobrança de entrada. Com os descontos oferecidos, as parcelas mensais das casas ficaram entre R$ 379 e R$ 640, valores inferiores à média de aluguel na cidade.
Leandra de Azevedo Razzini, zeladora de 39 anos, celebra a conquista da casa própria. Ela, o marido e os três filhos antes viviam em um barracão irregular, sem condições de pagar aluguel. Agora, com o subsídio estadual, a família respira aliviada. “Faz muitos anos que eu almejava por isso. Já tentamos outras vezes, mas as parcelas ficavam muito altas e não tinha jeito. Agora ficou um preço bem acessível. É um sonho realizado”, disse.
Rosimeire Tomaz Dias, de 33 anos, também comemorou. A vendedora e sua família, composta pelo marido e seis filhos, viviam em um pequeno imóvel alugado. Ela acredita que sem o apoio do Estado, a casa própria seria inalcançável. “Sem o subsídio a gente não ia conseguir. Nunca imaginei que ia sair do aluguel um dia e ter minha casa própria. Estou muito feliz”, afirmou.