Nesta terça-feira (18), o dólar comercial fechou cotado a R$ 5,434, registrando um aumento de R$ 0,012 (+0,22%). A cotação variou ao longo do dia, atingindo sua mínima de R$ 5,39 por volta das 11h, influenciada pelo mercado externo. No entanto, com as expectativas antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), a moeda voltou a subir, encerrando próximo ao valor máximo.
Este é o maior valor desde 4 de janeiro de 2023, quando o dólar estava cotado a R$ 5,45, em junho, acumula alta de 3,49%, e no ano, de 11,97%.
No mercado de ações, o índice Ibovespa da B3 fechou o dia em 119.630 pontos, com um aumento de 0,41%. As ações da Petrobras, impulsionadas pelo fechamento de um acordo de R$ 19 bilhões com o Tesouro Nacional para encerrar um litígio no Carf, lideraram as negociações. As ações ordinárias subiram 3,36%, enquanto as preferenciais valorizaram-se em 3,13%.
Na esfera política interna, as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à rádio CBN sobre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, geraram repercussão no mercado financeiro. Lula criticou Campos Neto, acusando a autoridade monetária de sofrer ingerências políticas, apesar de seu papel dever ser autônomo.
Nesta quarta-feira (19), o Copom decide se mantém a taxa Selic em 10,5% ao ano ou se haverá um último corte de 0,25 ponto percentual. A expectativa do mercado, conforme o boletim Focus do Banco Central, é que a taxa permaneça estável até o final do ano.
