Com apoio do Governo do Estado, através da Secretaria da Cultura e com recursos da Lei Paulo Gustavo no Paraná, o Sistema Fiep lançou cursos gratuitos para formação de profissionais para o setor de audiovisual.
As inscrições já estão abertas para cursos gratuitos de cinema, televisão e mídias digitais, oferecidos pelo Serviço Social da Indústria (Sesi) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).
No total, são disponibilizadas 2.925 vagas, sendo 2 mil delas para todo o Estado, distribuídas entre cursos de microcinema para videomaker, produtor de locação, e setor audiovisual e mostra de produção.
As outras 925 vagas estão distribuídas entre cursos rápidos de animação, assistente de câmera e vídeo, assistência de direção, captação de som, direção de fotografia (aplicações práticas), produção de figurino, produção executiva, e roteiro e quadro de produção. Esses cursos estão disponíveis em municípios como Campo Largo, Campo Mourão, Cascavel, Dois Vizinhos, Guaratuba, Londrina, Paranaguá, Pinhais, Realeza, São Miguel do Iguaçu e Telêmaco Borba.
Todos os cursos oferecem certificados e serão ministrados por professores com experiência e formação na área.
Para a secretária da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, projetos como este do Sistema Fiep são exemplos de como os editais estaduais da Lei Paulo Gustavo impactam todo o Paraná. Ela destaca a importância de fomentar a cultura em todas as suas etapas, desde a formação de profissionais qualificados até a produção de produtos finais.
Jacielle Feltrin Vila Verde Ribeiro, gerente de Educação e Negócio no Sistema Fiep, destaca que o projeto visa capacitar pessoas interessadas em desenvolver habilidades na área do audiovisual, oferecendo formação profissional em cinema, filmes, documentários, animações e produções para mídias digitais e redes sociais.
As matrículas estão abertas para alunos de escolas públicas, trabalhadores da indústria, comunidade em geral, incluindo pessoas acima de 60 anos. Os cursos estão disponíveis tanto presencialmente quanto na modalidade de educação a distância (EaD), com a exigência de residência no município de interesse para efetivar a matrícula. O projeto também inclui um curso especial de inclusão digital, abrangendo o uso do pacote office e da internet, direcionado especialmente para pessoas acima de 60 anos, jovens a partir de 16 anos com ensino fundamental incompleto e pessoas assistidas assistencialmente.