CIEE/PR beneficia mais de 76 mil jovens com programas de aprendizagem e estágio em 2024

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Há mais de cinco décadas cumprindo um papel transformador na vida de jovens paranaenses, o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) impactou o desenvolvimento pessoal e profissional de mais de 76 mil jovens e estudantes em 2024. No último ano, foram firmados mais de 63 mil contratos de estágio com 11 mil empresas e 2,4 mil instituições de ensino conveniadas no estado. Além disso, o Programa Aprendiz conectou mais de 13,6 mil jovens a 2,5 mil empresas no Paraná. Entre janeiro e dezembro de 2024, mais de 61.600 empresas se cadastraram no portal da instituição.

Com iniciativas direcionadas a adolescentes, jovens, adultos e à comunidade em geral, o CIEE/PR consolidou-se como referência no estado na conexão entre o público e o mercado de trabalho. Em 57 anos de atuação, alcançou a marca de 1,7 milhão de pessoas atendidas. Sob a mesma tendência de crescimento, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontam que o Paraná encerrou 2024 com a inserção de 36.059 jovens entre 18 e 29 anos no mercado de trabalho. O CIEE/PR, assim, reafirma seu impacto positivo na vida de milhares de paranaenses.

Para Antoninho Caron, presidente da entidade, os resultados refletem o compromisso da organização com a juventude e a sociedade. “O sucesso de 2024 nos motiva a ampliar nossas iniciativas, fortalecer parcerias e criar oportunidades para que mais pessoas possam ingressar e crescer no mundo do trabalho com qualificação e dignidade. O CIEE/PR segue em sua missão de transformar vidas por meio da educação e da inserção no mundo do trabalho”, destacou.

O CIEE/PR também oferece programas gratuitos como o Programa Aprendiz e de Estágio, além de iniciativas sociais, como Jovem em Ação, Família em Ação e Cursos de Capacitação e Cidadania. Em 2024, foram emitidos 43 mil certificados pelos cursos, além de 7,3 mil participações registradas nos programas Jovem e Família em Ação. A participação nos serviços é aberta ao público em geral, com critérios específicos para aprendizes e estagiários. O Programa Aprendiz, por exemplo, destina-se a adolescentes e jovens entre 14 e 24 anos que estejam cursando ou tenham concluído o ensino médio. Já os programas de estágio abrangem estudantes a partir de 16 anos regularmente matriculados em instituições de ensino médio, superior ou pós-graduação.

Entre os destaques do CIEE/PR, o Programa Aprendiz permite aos jovens experimentar a rotina corporativa enquanto recebem treinamento técnico em áreas relevantes para suas futuras carreiras. “Boa parte desses jovens acabam tornando-se estagiários e, até mesmo, sendo efetivados posteriormente nas empresas em que iniciaram”, afirmou Caron. Em 2024, o programa registrou um crescimento de 40% até setembro.

Adriel Teodoro, de 29 anos, é um exemplo de sucesso proporcionado pelo projeto. “Entrei na primeira turma de Aprendizes em Maringá, oportunidade única que mudou o rumo da minha vida profissional. Trabalhei inicialmente em um supermercado, que me possibilitou comprar um terreno parcelado além de me desenvolver profissionalmente. Hoje, sou empresário no ramo imobiliário”, comemorou o ex-aprendiz. O acompanhamento dos aprendizes ocorre ao longo de todo o processo de aprendizagem, com suporte de instrutores, pedagogos, psicólogos e assistentes sociais, em conformidade com a lei 10.097/2000, do Ministério do Trabalho e Previdência.

Fundado em 14 de agosto de 1967 por educadores e empresários preocupados com o descompasso entre formação profissional e capacitação para o mercado de trabalho, o CIEE/PR conta hoje com mais de 450 colaboradores distribuídos em 39 unidades em todo o Paraná. Suas ações abrangem todos os municípios do estado e promovem o desenvolvimento integral dos atendidos, incluindo apoio a familiares.

Verginia Bloot Colais, de 69 anos, participou do programa Família em Ação em apoio ao neto Victor Santana, de 16 anos, Jovem Aprendiz do CIEE/PR. “Eu tive meu pai me incentivando e acreditando que eu podia fazer tudo. Comecei a trabalhar muito nova, para ajudar ele, e na adolescência me mudei para Curitiba sozinha. Não foi fácil, mas consegui e tenho muito orgulho da família linda que tenho hoje, aqui, com meu marido e meu neto. Consegui tudo isso lembrando do apoio que tive do meu pai”, relatou Verginia. Durante o programa, ela e outras famílias participaram de encontros promovidos por psicólogos e assistentes sociais.

“Sabemos que cada número representa um sonho realizado, uma porta que se abriu, uma trajetória profissional iniciada. Esse é o verdadeiro significado do nosso trabalho”, concluiu o presidente Antoninho Caron.

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