A produção da indústria brasileira apresentou crescimento de 1,1% em setembro deste ano em relação ao mês anterior, conforme a Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (1º), no Rio de Janeiro. Essa é a segunda alta consecutiva, uma vez que em agosto a expansão foi de 0,2%.
Na comparação com setembro do ano passado, a indústria cresceu 3,4%, registrando a quarta alta consecutiva. Também houve crescimento nos acumulados do ano (3,1%) e de 12 meses (2,6%). Os setores com maior aumento em setembro, em relação a agosto, foram coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,3%), produtos alimentícios (2,3%), veículos automotores, reboques e carrocerias (2,5%), produtos do fumo (36,5%), metalurgia (2,4%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (3,3%).
No total, 12 dos 25 ramos industriais pesquisados apresentaram crescimento. Ao mesmo tempo, 12 setores registraram queda, destacando-se indústrias extrativas (-1,3%), produtos químicos (-2,7%), outros equipamentos de transporte (-7,8%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-3,7%). A produção de produtos de borracha e material plástico manteve estabilidade.
Entre as quatro grandes categorias econômicas da indústria, três cresceram de agosto para setembro: bens de capital, que são máquinas e equipamentos usados no setor produtivo, subiram 4,2%; bens intermediários, insumos industrializados utilizados no setor produtivo, cresceram 1,2%; e bens de consumo semi e não duráveis tiveram alta de 0,6%. Apenas o segmento de bens de consumo duráveis apresentou queda, com um decréscimo de 2,7%.
